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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O intestino Delgado é composto pela sua porção inicial que denomina-se duodeno, seguido pelo jejuno e o íleo que terminarão no Intestino Grosso e que por sua vez subdivide-se em cólon ascendente, cólon transverso , cólon descendente e reto. 
É no Intestino que ocorrem a absorção dos alimentos e a formação das fezes que serão eliminadas pelo ânus.
O que é um OSTOMA ou ESTOMA ?
A palavra estoma tem origem grega , “stóma”, e exprime a idéia de boca. É a abertura cirúrgica que permite a comunicação entre um órgão interno e meio exterior.
O que é uma COLOSTOMIA ?
A colostomia é uma criação cirúrgica de uma abertura artificial ( estoma ) no cólon que é uma parte do intestino grosso, podendo ser temporária ou permanente, fazendo com que uma parte do intestino fique exposta no abdome. Esta abertura será o local por onde sairão as fezes, que por sua vez serão armazenadas em uma bolsa coletora.
Dependendo da localização da colostomia, ela pode ser classificada em:

    
Colostomia Ascendente – As fezes são líquidas;
Colostomia Transversa – As fezes são semi-líquidas;
Colostomia Descendente – As fezes são formadas;
Colostomia Sigmóide – As fezes são firmes e sólidas.

O que ocorre no intestino para que seja necessário a realização de uma OSTOMIA ?
Existem vários fatores que podem levar as pessoas à serem submetidas a uma cirurgia para a construção de uma ostomia. Seguem alguns destes fatores: Câncer de cólon e reto, retocolite ulcerativa, doença de Crohn, doença de Chagas e perfurações causadas por armas de fogo ou objetos pérfuro-cortantes entre outros.
O que é uma ILEOSTOMIA ?
A ileostomia é uma criação cirúrgica de uma abertura artificial (estoma),mais especificamente no íleo (Intestino Delgado), podendo ser temporária ou permanente. Essa abertura será o local por onde sairão as fezes que serão armazenadas em uma bolsa coletora. Na ileostomia, as fezes são mais líquidas uma vez que a absorção da água ocorre no Intestino Grosso.
Como se caracteriza a aparência do ESTOMA ?
O estoma caracteriza-se por uma coloração vermelho vivo, sendo elástico ao toque. Por tratar-se de uma mucosa, é sensível e pode sangrar se esfregado. No momento da higiene, deve-se utilizar panos macios, tipo fralda de bebê.

Como deve ser sua alimentação ?
Não existe uma dieta especifica para pessoas ostomizadas, apenas algumas considerações especiais. Logo após a cirurgia recomenda-se a ingestão de alimentos com pouca gordura e resíduos, como por exemplo:

  • Carne bovina sem gordura;
  • Aves sem pele e peixes;
  • Leite e queijo com pouca gordura;
  • Sopa de arroz, massas ou legumes;
  • Arroz, batata cozida ou assada sem casca;
  • Legumes;
  • Frutas e sucos de frutas;
  • Pão e cereais, torradas e biscoitos de água e sal;
  • Gelatinas, sorvetes de frutas;
  • Chás ou café sem cafeína.
Mastigue bem os alimentos para evitar a obstrução ou bloqueio da sua ostomia. É muito importante o aumento da ingestão de líquidos ( 6 a 8 copos por dia).
Porém certos alimentos apresentam implicações para as pessoas com ostomias e devem ser evitados para prevenir obstruções, gases ou mau cheiro, irritação no cólon ou mudança de cor nas fezes, como:
• Alimentos que podem obstruir a passagem de fezes
- aipo
- pratos chineses
- grãos (feijão de todos os tipos)
- nozes e castanhas
- legumes crus
- frutas secas
- milho
- pipoca
- tirar o coco
• Produzem mau cheiro
- peixe
- cebola
- queijos fortes
- ovos
- alho
- aspargos
- repolho
- creme de amendoim
• Produzem gases
- repolho
- cerveja
- ervilha
- milho
- couve-flor
- grãos (feijão)
- cebola
- leite integral
- espinafre
- chicletes
• Produzem irritações
- legumes crus
- leite
- frutas secas
- cerveja
- cereais integrais
- ameixas
• Provocam alterações na cor das fezes
- morangos
- beterraba
- gelatina de morango
- suplementos de ferro
- corantes vermelhos para decoração
• Provocam diarréia
- vagem
- alimentos apimentados
- frutas secas
- cerveja
- brócolis
- espinafre


Como cuidar da pele em volta da OSTOMIA ?
- Trocar a placa, no máximo, a cada 6 dias ou quando necessário.
-  Alguns problemas que podem acontecer com o OSTOMA
-  Onde conseguir as bolsas coletoras ?
-  Trocar a placa, no máximo, a cada 6 dias ou quando necessário.
Limpar diariamente o ostoma com água e sabão, preferencialmente, neutro com gaze ou um pano bem macio (pode ser fralda de bebê) para evitar sangramentos.
Secar muito bem a pele depois da limpeza do ostoma e do banho, com um pano macio. Isso evita que a pele fique vermelha e sensível.
Não usar óleo de cozinha ou outras substâncias oleosas para retirar a placa, isso pode dificultar a aderência da nova placa. Use água e sabão e descole com cuidado para não machucar a pele.
Evitar que a bolsa coletora fique em contato direto com a pele, sempre colocando um pano de algodão entre a bolsa e pele evitando umidade, dificultando o aparecimento de alergias.
Se houver vermelhidão ou coceira na pele, procurar o serviço de saúde.
-  Alguns problemas que podem acontecer com o OSTOMA
Sangramento : pode acontecer na limpeza da pele e ostoma, mas isto não é motivo de preocupação. Deve-se entretanto verificar se isto ocorre com muita freqüência.
Retração : é a entrada do ostoma para dentro do abdome. Nesse caso a placa tem uma durabilidade menor do que o normal, devido a infiltração das fezes ou da urina por baixo da placa. A pessoa deve entrar em contato com o seu médico.
Hérnia periostomal : é a saída total ou parcial de um órgão através da parede abdomial, isso ocorre devido a diminuição do tônus muscular que acontece na obesidade, envelhecimento e vida sedentária. A pessoa deve entrar em contato com o seu médico.
Prolapso: é a saída de um pedaço do intestino para fora do abdome pelo ostoma, pode ser um pedaço pequeno como pode ser todo o intestino. É muito importante que quando acontecer isso a pessoa deve ficar tranqüila, tentar relaxar deitando na cama e fazendo compressa com água fria ( não usar água gelada) até que o ostoma volte ao normal. Se caso não melhorar entrar em contato com o seu médico.



ASPECTOS SOCIAIS, PSICOLÓGICOS E SEXUAIS DE UMA OSTOMIA

 ASPECTOS SOCIAIS E PSICOLÓGICOS

            A pessoa portadora de uma ostomia, após a cirurgia, pode e deve tentar viver uma vida normal. Deve voltar às suas atividades diárias progressivamente, evitando carregar pesos nos 3 primeiros meses, bem como mover móveis e fazer exercícios abdominais intensos (CARROCEDA, 2005). Geralmente, após a cirurgia, há um período de adaptação à mudança corporal, até que o cuidador ou o próprio portador de ostomia faça o cuidado ao ostoma. Além disso, nesta fase, a pessoa ostomizada tem de encarar o fato de que não eliminará seus dejetos pelas vias naturais e que não terá mais o controle sobre suas eliminações (CAVALHEIRA, 1999).
         Cada pessoa reage diferentemente ao fato de “ser ostomizado”. Muitos deles têm a auto-estima afetada, o que os prejudica nos relacionamentos interpessoais, levando-os, muitas vezes, ao isolamento e depressão. É muito importante uma atitude positiva do próprio paciente, pois assim, conseguirá mais motivação para estudar, trabalhar, enfim, fazer as coisas que gosta e alcançar seus objetivos pessoais.
         Para tanto, o ostomizado deve entender que, a partir da cirurgia, não se tornou um “estoma ambulante”, mas continua sendo um ser humano integral, capaz de pensar, trabalhar, fazer esportes, relacionar-se com outros e portador de todas as necessidades bio, psico, social e espiritual a serem supridas. É assim que ele deve enxergar-se e também que deve ser visto por toda a sociedade.
ASPECTOS SEXUAIS
         O ostomizado, muitas vezes, também encontra dificuldades com a sexualidade. Um dos fatores que cooperam com isso é a própria cirurgia, que pode lesionar nervos que se dirigem para a pelve, provocando ejaculação retrógrada (entrada de sêmen na bexiga em lugar de sair pela uretra durante ejaculação), impotência e diminuição da libido (SERRA, 2003). Outros fatores que podem afetar o desempenho sexual são os aspectos emocionais, como a preocupação com a aceitação do parceiro e em satisfazê-lo, bem como a baixa auto-estima.
         Frente a isso, a equipe de saúde tem um importante papel de discutir com os portadores de ostomia e seus parceiros, seus problemas e indagações, a fim de que estes alcancem melhores formas de exercerem sua sexualidade.




REFERÊNCIAS 
  • CARROCEDA, M. N. M. R. Revista Gallega de Actualidade Sanitaria. 4(1): 37-39; maio 2005.
  • SERRA, M. C. B. Revista da ABRASO  5 (7): 22-24; 1º semestre 2003.
  • CAVALHEIRA, C. Ainda posso levar uma vida normal? 2 ed. Rio de Janeiro: News eventos e promoções, 1999.
  • BRUNNER/SUDDARTH. Tratado de Enfermagem médico-cirúrgica. 7ed. V2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994.
  • SANTOS, V.L.C.G. Assistência em estomaterapia: cuidando do ostomizado. São Paulo: Atheneu, 2000.
  • Disponível em: http://ostomias.galeon.com/urostomi.htm. Acesso em 21/01/2011.



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