Quem Somos

Empresa de assistência de enfermagem, home care, acompanhamentos a idosos, ortopedia, pediatria, feridas e curativos em geral. A Vita Home Care possui o compromisso de lhes proporcionar uma alternativa viável de tratamento, e que você possa contar com eficiência, qualidade, conforto, amor e carinho e com profissionais qualificados como: Médicos, Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, Psicólogos, Fisioterapeutas e Nutricionistas, além de toda infra-estrutura hospitalar, materiais e medicamentos. O atendimento domiciliar é programado, realizado e supervisionado de acordo com a necessidade individual de cada cliente. O cliente é atendido com eficiência e humanização, recebendo cuidados especializados de profissionais treinados e capacitados

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

SÍNDROME DA APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO (S.A.O.S.)

O QUE É SAOS?
É uma doença (síndrome) crônica, evolutiva, com alta taxa de morbidade e mortalidade, apresentando um conjunto sintomático múltiplo que vai desde o ronco até a sonolência excessiva diurna, com repercussões gerais hemodinâmicas, neurológicas e comportamentais.
É uma situação complexa que muitas vezes requer uma inter-relação de várias áreas médicas, tanto no diagnóstico quanto no tratamento.
COMO OCORRE?
O fator determinante da SAOS está localizado nas vias aéreas superiores (VAS), especialmente na faringe. O colapso de suas paredes durante o sono pode restringir, em parte, o fluxo aéreo, produzindo vibrações de baixa frequência, constituindo o ronco. O ronco não pode mais ser avaliado simplesmente pelo seu aspecto social e deve ser considerado um problema médico, pois pode preceder a SAOS em mais de 90% dos casos.
A QUEM PROCURAR?
O otorrinolaringologista deve estar apto a avaliar cada caso, orientando o paciente em seu tratamento a seguir, seja ele clínico e/ou cirúrgico.
QUANDO A CIRURGIA ESTÁ INDICADA?
A cirurgia está indicada quando são diagnosticadas obstruções das vias aéreas superiores, obstruções faríngeas e/ou laríngeas.
QUAIS SÃO AS CIRURGIAS UTILIZADAS?
As cirurgias utilizadas dependem do grau de obstrução e também dos locais de obstrução estudados e diagnosticados; dependendo também da idade e da constituição física de cada paciente, podendo ser desde cirurgias das adenóides, amígdalas, cornetos, desvios de septo, correções do palato mole incluindo úvula (campainha), língua, maxilares e mandíbula.
Algumas vezes os tratamentos são combinados com cirurgias e tratamento clínico com medicamentos.
RECOMENDAÇÕES PARA PACIENTES COM SAOS 
 
perder peso
evitar álcool no mínimo quatro horas antes de dormir
evitar medicamentos sedativos do tipo hipnóticos, anti-alérgicos, anti-histamínicos, preferencialmente antes de dormir
evitar dormir de costas (barriga para cima)
evitar refeições pesadas antes de dormir
evitar bebidas cafeinadas no mínimo quatro horas antes de dormir (chá, café, chocolate)
evitar fumar no mínimo quatro horas antes de dormir
evitar comer no meio da noite
evitar privação de sono
procurar manter um horário relativamente constante para dormir e acordar
levantar a cabeceira da cama cerca de 15 a 20 centímetros
eventualmente, dormir sentado em uma poltrona
controlar infecções, inflamações, principalmente das vias aéreas
procurar seu médico otorrinolaringologista.
PERGUNTAS QUE VOCÊ PODE FAZER AO SEU MÉDICO
Existe perigo de vida para o paciente que apresenta apnéia e não trata?
Que doenças podem ser desencadeadas pela apnéia do sono?
Perdendo peso, poderia ficar livre da apnéia do sono?
Sonolência diurna é sinal de apnéia do sono?
Como posso saber se sou portador de apnéia do sono? 

domingo, 21 de novembro de 2010

Cuide-se

Para a garantia de uma alimentação saudável e segura é importante que se tenha alguns cuidados para a compra, preparo e a conservação dos alimentos. Por isso, apresentamos, a partir dessa semana, uma série de dicas sobre o assunto, que vai lhe ajudar na hora de realizar a compra dos alimentos.

O início de tudo: a escolha dos alimentos

O valor nutritivo dos alimentos depende de fatores como a época de safra, textura, cor, cheiro e até mesmo o sabor. Esses itens devem ser observados na hora da escolha e da compra dos produtos, para evitar qualquer problema e garantir a compra de um alimento saudável e fresco, além de uma maior economia no orçamento.
Por isso, procure saber sobre a safra de alguns alimentos, para lhe auxiliar na escolha certa em cada época:

Tabela das safras de alguns alimentos, de acordo com o mês:

Janeiro Julho
Frutas: pêssego, ameixa nacional, ameixa importada, abacaxi haway.
Pescado de água salgada: maria mole.
Hortaliças: mostarda, nabo, alcachofra,

Frutas: maracujá azedo, moranga e abacaxi pérola.
Produtos diversos: louro.
Pescado de água salgada: maria mole.
FevereiroAgosto
Frutas: fruta do conde, ameixa importada, abacaxi haway.
Hortaliças: moyashi.
Produtos diversos: louro.
Pescado de água salgada: maria mole, atum e caçonete.
Hortaliças: alcachofra.
Frutas: morango, abacaxi pérola.
Produtos diversos: louro.
Pescado de água salgada: maria mole.
MarçoSetembro
Frutas: abacaxi haway.
Produtos diversos: louro.
Pescado de água salgada: maria mole e camarão médio.
Hortaliças: salsão, alcachofra e nabo.
Frutas: morango, manga, melancia e abacaxi pérola.
Produtos diversos: louro.
Abril Outubro
Frutas: laranja-pêra.
Produtos diversos: louro.
Hortaliças: chuchu e salsão.
Frutas: morango e abacaxi pérola.
Produtos diversos: louro e coentro.
Maio Novembro
Hortaliças: pepino e nabo.
Frutas: pinhão.
Produtos diversos: louro e coentro.
Pescado de água salgada: maria mole e atum.
Hortaliças: nabo, milho verde, salsão.
Frutas: morango, pêssego, abacaxi pérola.
Produtos diversos: louro, coentro.
Junho Dezembro
Hortaliças: alcachofra.
Frutas: abacaxi pérola e pinhão.
Produtos diversos: nabo, louro, e coentro.
Pescado de água salgada: maria mole

sábado, 20 de novembro de 2010

Gastrostomia e Cuidados

Gastrostomia é uma abertura feita cirurgicamente no estômago para o meio externo, com finalidade de facilitar a alimentação enteral para o cliente e administração de liquidos, quando a mesma está impossibilitada por via oral. Indicado quando esta via alternativa necessita ser mantida por mais de um mês.
A Enfermagem depara-se com este desafio e no cuidar ao individuo portador de gastrostomia, seja em ambiente hospitalar seja em domicilio. Falando em cuidados domiciliares que é o que eu trabalho aqui na minha cidade, percebo a importancia da equipe de enfermagem saber a finalidade da gastrostomia, mas também analisar os pontos fundamentais da assistência domiciliar que é a familia, o cliente e o cuidador (seja ele da enfermagem ou da familia).
Segundo Tamussino (2008) são descritas duas maneiras para realizar-se a nutrição do paciente: uma delas é o de alimento diluído onde o cliente receberá rapidamente uma grande quantidade de alimento, com a duração de aproximadamente de trinta minutos. A outra, será através de gravidade contínua, onde o cliente receberá quantidades menores que serão administradas por meio de um fluxo constante, em média de oito a vinte e quatro horas.
No entanto, fique atento à possíveis complicações:
  • Peritonite (inflamação do peritônio);
  • Hemorragia;
  • Aspiração;
  • Infecção da Ostomia;
  • Fístula Gastrocólica.

Cuidados com Sonda da Gastrostomia, que servem também para Jejunostomia (que será postado em breve):
A sonda é presa à parede do abdômen, mas é útil fixá-la com fita adesiva hipoalergênica ou esparadrapo para evitar trações e deslocamentos acidentais. Seguir as orientações do enfermeiro quanto ao curativo. Em caso de deslocamento, vazamento ao redor da sonda, dor no momento da administração da dieta, interromper a infusão e procurar o seu médico ou equipe que o acompanha.

Os cuidados para evitar a obstrução são os mesmos que para a sonda nasoenteral:  Por ser muito fina, a sonda pode entupir-se facilmente, impossibilitando a administração da dieta enteral. Para evitar este problema:
- injetar, com uma seringa, 40 ml de água filtrada, fervida e fria na sonda, antes e após a administração da dieta ou de medicamento;
- observar os cuidados com a administração de medicamentos: Se o médico prescreveu medicamentos a serem administrados pela sonda, proceder da seguinte maneira:
• medicamentos líquidos: aspirar o volume prescrito com a seringa e injetar pela sonda;
• comprimidos e drágeas: amassar e dissolver em água, misturando bem; aspirar com a seringa e injetar pela sonda.
Administrar os medicamentos um a um. Injetar água após cada medicação, para evitar que se misturem na sonda, podendo entupir a mesma. Existem medicamentos que não devem ser administrados pela sonda; verificar com médico responsável pela prescrição.
- em caso de obstrução, injetar lentamente 20 ml de água filtrada, fervida e morna ou refrigerante tipo cola. Atenção: a sonda pode se romper caso a pressão para injetar a água for muito forte .

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ÚLCERAS DE PRESSÃO
São lesões ulceradas da pele podendo atingir tecidos profundos, com tendência a necrose e gangrena. São causadas por pressão continuada sobre a região, principalmente sobre proeminências ósseas, com prejuízo à circulação e irrigação dos tecidos. Ocorre em pacientes acamados ou sentados por longas horas na mesma posição, sem possibilidade de moverem-se. Também chamadas de úlceras de decúbito ou de escaras

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cuidados com o paciente acamado


Para minimizar o desconforto e a vergonha que as pessoas acamadas muitas vezes sentem, existem cuidados básicos a seguir, principalmente no que toca aos posicionamentos, à alimentação, à higiene e à saúde, para que o doente possa sentir-se sempre confortável e seguro.
  1. Para quem passa longos períodos de tempo numa cama, convém que esta esteja sempre limpa e cómoda. Utilize lençóis 100% algodão – evita a transpiração do doente e podem ser lavados a altas temperaturas, o que é importante se a pessoa tiver uma doença infecciosa ou se sofre de incontinência. No Verão, coloque uma manta de algodão leve e, no Inverno, um cobertor de lã mais pesado.
  1. Se necessário, mude diariamente os lençóis da cama. Se não, mantenha-os sempre bem esticados e livres de migalhas ou outros vestígios de comida. Os lençóis enrugados são desconfortáveis, podem restringir a circulação e contribuir para a formação de feridas.
  1. O utente deve sair da cama para que esta possa ser mudada, permitindo-lhe também realizar algum exercício e distrair-se. Caso não seja possível, mudar os lençóis requererá alguma destreza:
    • Retire a almofada e o lençol de cima;
    • Com uma mão no braço ou ombro e outra na perna dobrada, rode o doente para o bordo da cama, puxando-o na sua direcção;
    • Certifique-se que o doente está seguro e numa posição fixa;
    • Retire o lençol de baixo e liberte-o até às costas do doente;
    • De seguida, coloque o lençol limpo, aproximando-o das costas do doente;
    • Agora, desloque o doente para o outro lado da cama, utilizando a mesma técnica;
    • Retire o lençol sujo e estique o lençol de baixo completamente;
    • Mude a fronha da almofada;
    • Posicione o doente novamente e certifique-se que está confortável;
    • Termine com o lençol de cima e a manta ou cobertor.

  1. Para o doente poder comer, ver televisão, ler ou receber visitas, será necessário sentá-lo na cama, o que pode ser feito por uma ou duas pessoas. Se o fizer sozinho, peça ao doente para dobrar as pernas, agarrando-o com um braço por baixo destas e outro por baixo das axilas. No momento da mudança de posição, e para facilitar a mesma, o doente deve enterrar os pés e fazer a máxima força possível com as pernas. Se tiver ajuda, devem posicionar-se um de cada lado do doente; colocando cada um o braço debaixo dos glúteos do acamado e dando as mãos. De seguida coloquem o outro braço por de trás das suas costas, até ao ombro oposto. Peça ao doente para dobrar as pernas, levantar a cabeça e colocar os seus braços por cima dos vossos ombros. Por fim, e tal como um “baloiço”, erga a pessoa pelas costas e empurre os glúteos para baixo.
  1. Ajudar um doente a levantar-se e a deslocar-se para uma poltrona é outra prática comum que requer força e firmeza:
    • Comece por sentar a pessoa no bordo da cama, colocando um braço por baixo dos ombros e outro por baixo dos seus joelhos, que devem estar ligeiramente flectidos;
    • O doente deve colocar os braços em volta do seu pescoço ou ombros e a rotação é feita com a ajuda dos glúteos;
    • Já sentado, coloque uma toalha ou um pano grande em volta da cintura do acamado e agarre-o pelas extremidades;
    • De seguida, deve apertar, com os seus pés, os joelhos e os pés do doente, de forma a bloqueá-los;
    • Agora, com a ajuda do pano, que deve ser puxado firmemente pelas pontas, pode levantá-lo, apertando-o contra si;
    • Segue-se a deslocação para a poltrona, que deve ser feita com passos muito pequenos, sempre com recurso ao pano e com o doente encostado a si;
    • Para sentar a pessoa na poltrona, basta inverter o movimento anterior: de braços esticados e joelhos flectidos, ambos devem-se afastar e abaixar simetricamente, até o doente se conseguir sentar;
    • Verifique se o doente está confortável, apoiando-o com almofadas se necessário.
    • Para voltar a deitar a pessoa, inverta o processo.

  1. Mudar frequentemente o acamado de posição é necessário para evitar, entre outras complicações, as feridas. Posicione o doente próximo de si, cruzando os seus braços por cima do peito e a perna mais próxima por cima da outra; se vai virar o doente para o outro lado, mantenha-se do mesmo lado da cama; se o quiser virar na sua direcção, vá para o lado oposto; coloque uma mão no seu ombro e outra na anca, fazendo-o rolar na sua direcção ou afastando-o de si; verifique se está bem posicionado e acomode-o com almofadas.
  1. Dar banho a um acamado é muito importante: para além dos cuidados higiénicos essenciais, proporciona uma sensação de bem-estar e de relaxamento. A si, permite-lhe avaliar o estado da pele da pessoa, aplicar um creme hidratante e ministrar pequenas massagens que activam a circulação.
    • Para começar, puxe os lençóis para trás, ajude o doente a despir-se e coloque-o junto de si, num dos lados da cama;
    • Utilize uma toalha para o tapar e outra para o secar;
    • Peça ao doente para testar a água e inicie o banho com recurso a uma luva própria: comece pela cara, mas não utilize sabonete nesta zona;
    • Passe para a zona do peito, lave, passe por água e seque;
    • Estenda os seus braços (um de cada vez) e coloque uma toalha debaixo do mesmo para o elevar. Enquanto repete todo o processo, deixe-o imergir as mãos no recipiente para lavar as unhas;
    • Tape o peito com a toalha e repita o processo na zona abdominal;
    • Se houver necessidade, pode trocar a água do recipiente;
    • Utilizando a mesma técnica com a toalha, lave e seque as pernas, imergindo também os pés no recipiente;
    • Troque novamente a água;
    • Posicione o acamado de lado e cubra o restante corpo enquanto lava as costas, nádegas e ancas;
    • Por fim, vista o acamado.

  1. Os mesmos cuidados devem ser seguidos no que toca à higiene oral, a lavar o cabelo, a fazer a barba e ao tratamento das unhas (mãos e pés).
  1. As feridas são comuns nos acamados, por isso, quando surgem, é necessário tratá-las imediatamente para prevenir infecções. As feridas devem ser bem limpas com água e sabão ou uma solução anti-séptica, seguida da aplicação de uma pomada antibiótica e depois tapadas com gaze esterilizada. Se, após uma semana, a ferida não estiver cicatrizada, se a zona adjacente estiver sensível, vermelha ou inchada ou se a pessoa se queixar de dores, consulte o seu médico.
  1. Organizar e administrar correctamente os medicamentos da pessoa acamada é crucial. Para que não haja enganos em termos de dosagem e horários de toma, mantenha uma lista actualizada e utilize as caixas de distribuição de comprimidos como auxiliar.
  1. Servir as refeições a uma pessoa acamada também exige cuidados próprios: posicione-a de forma adequada, ajude-a a lavar as mãos e estenda uma toalha no seu peito; opte por utilizar uma colher, que é mais segura, e uma pequena palhinha no copo, para que possa beber mais facilmente; alterne os alimentos sólidos com os líquidos e mantenha a sua boca sempre limpa. No final, lave-lhe as mãos, a cara e os dentes.
  1. Para os momentos normalmente relacionados com as idas à casa de banho, pode assistir o acamado com o auxílio de uma arrastadeira.
    • Coloque umas luvas e aqueça a arrastadeira;
    • Ajude a pessoa a posicionar-se correctamente – com os joelhos flectidos e os pés pousados na cama, eleve as ancas e coloque a arrastadeira, ajudando a pessoa a sentar-se;
    • Se não for possível, vire a pessoa de lado, coloque a arrastadeira na posição correcta e volte a virar o acamado;
    • Cubra o acamado, coloque o papel higiénico à sua beira e, se possível, ausente-se, dando à pessoa alguma privacidade;
    • Se for necessário, ajude o acamado a limpar e a lavar-se;
    • Lave e desinfecte a arrastadeira;
    • Deite fora as luvas que utilizou.

  1. Para limitar a propagação de bactérias e de infecções, deve lavar as mãos antes e depois de lidar com pessoas acamadas.
  1. Enquanto estiver a cuidar, a alimentar, a dar banho ou a mudar o acamado de posição, é importante falar continuamente com ele, explicando o que está a fazer e o porquê. Desta forma, consegue tranquilizá-lo e obter a sua colaboração, o que acaba por facilitar todos os movimentos. Nunca apresse um doente acamado, respeite o seu próprio ritmo. Tente motivar a pessoa para fazer o máximo que pode sozinha

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Histórico do Home Care

 


A saúde assistencial caracterizada pela prestação de serviços no local de residência das pessoas, conhecida mundialmente pelo termo "Home Care", teve início de forma mais estruturada no final do século XVIII na cidade de Boston, Estados Unidos. O objetivo era a prestação de serviços aos mais humildes, dando-lhes a dignidade de serem tratados em seus lares ao invés de hospitalizá-los (naquela época, os hospitais ainda eram considerados como casas infestadas pela peste, onde os cidadãos pobres e enfermos eram enviados para morrer).

No início dos anos 80, nos Estados Unidos, o "Home Care" começou a ser visto pelos planejadores e gestores de Planos de Saúde como uma opção para a redução de custos e uma alternativa ao internamento hospitalar.

No Brasil, demorou um pouco mais para entrar na pauta dos principais gestores de benefícios e saúde, mas hoje está sendo visto com uma alavanca de melhoria fundamental, junto com os programas preventivos e investimentos tecnológicos.



Porém, a realidade vem se transformando, em 26 de janeiro de 2006, a ANVISA lançou a RDC 11 que fornece as primeiras diretivas para a prática da modalidade no Brasil. Hoje em dia, já existem muitos talentos nacionais e associações que estão se empenhando no desenvolvimento de uma modalidade que promete se impor no futuro no sistema de saúde.
Os idosos são hoje 14,5 milhões de pessoas, 8,6% da população total do País, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Censo 2000. O instituto considera idosas as pessoas com 60 anos ou mais, mesmo limite de idade considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para os países em desenvolvimento. Em uma década, o número de idosos no Brasil cresceu 17%, em 1991, ele correspondia a 7,3% da população.

O envelhecimento da população brasileira é reflexo do aumento da expectativa de vida, devido ao avanço no campo da saúde e à redução da taxa de natalidade. Prova disso é a participação dos idosos com 75 anos ou mais no total da população - em 1991, eles eram 2,4 milhões (1,6%) e, em 2000, 3,6 milhões (2,1%).

A população brasileira vive, hoje, em média, de 68,6 anos, 2,5 anos a mais do que no início da década de 90. Estima-se que em 2020 a população com mais de 60 anos no País deva chegar a 30 milhões de pessoas (13% do total), e a esperança de vida, a 70,3 anos.

O quadro é um retrato do que acontece com os países como o Brasil, que está envelhecendo ainda na fase do desenvolvimento. Já os países desenvolvidos tiveram um período maior, cerca de cem anos, para se adaptar. A geriatra Andrea Prates, do Centro Internacional para o Envelhecimento Saudável, prevê que, nas próximas décadas, três quartos da população idosa do mundo esteja nos países em desenvolvimento.
A importância dos idosos para o País não se resume à sua crescente participação no total da população. Boa parte dos idosos hoje são chefes de família e nessas famílias a renda média é superior àquelas chefiadas por adultos não-idosos. Segundo o Censo 2000, 62,4% dos idosos e 37,6% das idosas são chefes de família, somando 8,9 milhões de pessoas. Além disso, 54,5% dos idosos chefes de família vivem com os seus filhos e os sustentam.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

E o que é Home Care?

O Home Care já é considerado uma prática muito natural em todo mundo. É sinônimo de conforto, de segurança, de família e de compaixão. Muitas pessoas têm se cuidado em casa, no trabalho ou em academias e alguns familiares também têm aceitado a responsabilidade de cuidar dos entes queridos, nos ambientes de suas residências quando se encontram enfermos. Com isto, as pessoas, os familiares e amigos procuram cada vez mais os serviços de Home Care , para obterem o apoio necessário
No Brasil, por mais de uma década, os serviços de Home Care têm tentado se estabelecer, mesmo tendo enfrentado muitas barreiras colocadas por colegas profissionais da saúde. Os serviços e o conceito de Home Care encontram-se ainda em sua "adolescência" no cenário brasileiro.
Promovido por profissionais da saúde que se tornaram pioneiros nesta área - Médicos, Enfermeiros, Fisioterapeutas, Farmacêuticos, Fonoaudiólogos, Nutricionistas, Assistentes Sociais, Personal Trainer,... - este atendimento inovador e revolucionário na área de saúde, algumas vezes carece de aprofundamento destes gabaritados profissionais, colaboradores na prestação deste serviço nomeado Home Care.

E o que é Home Care?
Home Care é uma modalidade "sui-generis" de oferta de serviços de saúde. O paciente recebe cuidados, tratamentos, produtos, equipamentos, serviços especializados e específicos num ambiente extra-institucional de saúde, ou seja, fora de clínicas e hospitais.

O que significa o termo Home Care?
O termo Home Care é de origem inglesa. A palavra "Home" significa "lar" , e a palavra "Care" traduz-se por "cuidados" . Portanto, a expressão Home Care designa literalmente : cuidados no lar.
No Brasil, o termo Home Care foi adotado como sinônimo de inúmeros serviços oferecidos, tais como: internamento domiciliar de saúde, atendimento domiciliar de saúde, assistência domiciliar de saúde com fornecimento e pronta-entrega de equipamentos, acessórios e medicamentos necessários, e outros serviços, entendendo domicílio como ambiente extra-institucional de saúde.
Home Care é uma denominação para a prestadora que oferece algum dos serviços acima citados.

Condição Clínica
Para o Home Care, a condição clínica, a debilidade ou a enfermidade do paciente, bem como, o profissional avaliador ou o cuidador, são partes importantes do tratamento global, cuja finalidade são ações preventivas, curativas, reabilitadoras e/ou paliativas especializadas.
A integração de todos estes fatores é que contribuem para a melhoria da saúde física, social, espiritual e psicológica do paciente e do seu cuidador. É a confirmação de que os serviços de Home Care exploram todos os fatores e utilizam uma metodologia adequada.

Estratégia
A grande estratégia é fazer parte destes fatores que contribuem para a melhoria da saúde e da qualidade de vida destes pacientes, através do fornecimento de equipamentos, acessórios e medicamentos necessários a todos estes clientes que optaram por se cuidarem em um ambiente extra-institucional de saúde, ou seja, fora de clínicas e hospitais.
É o fornecimento, com um bom atendimento, de produtos, acessórios e medicamentos para atender às necessidades destes pacientes, prescritas e administradas pelos profissionais da saúde. Esta é a proposta que,  Você Cliente, em parceria com a Vale Sul Distribuidora oferece, caracterizando a seção: Home Care , loja dentro da loja. Poucas empresas na área da saúde dão oportunidades para o fornecimento de produtos e serviços com estas características: qualidade de boas marcas, pronto atendimento e custo acessível.

domingo, 10 de outubro de 2010

"Quando o hospital é na sua própria casa"

A Assistência de Enfermagem domiciliar existe desde o início do século no Brasil, realizada por visitadoras sanitárias da Cruz Vermelha,  na cidade do Rio de Janeiro, baseada no modelo assistencial americano, trazido por Carlos Chagas.

Muitas pessoas não tem a expectativa de adoecer, mas as fatalidades podem acontecer em qualquer momento da vida, estabelecendo um quadro de saúde/doença que pode deixar seqüelas, para as quais se fazem necessários recursos assistenciais fundamentais para a manutenção do equilíbrio e melhora da saúde.

A hospitalização é vista como uma ruptura do indivíduo com seu ambiente,
 muda seus hábitos e rotinas. O quadro de insegurança se estabelece, por estar fora de seu lócuo habitual. A internação domiciliar permite ao indivíduo retornar ao seu convívio familiar, tornando sua recuperação muito mais rápida, reduzindo as reinternações, devido ao trabalho de educação estabelecido para o paciente e cuidador, fortalecendo o auto cuidado e um ganho significativo na qualidade de vida.

O atendimento personalizado é sempre preconizado pela equipe de
atendimento domiciliar, com a finalidade de satisfazer plenamente às necessidades específicas de cada um, bem como favorecer a interação com a equipe técnica, dado pelo binômio profissional-paciente, estabelecida pelo vínculo rotineiro com o mesmo profissional, preconizado pelo modelo assistencial baseado no "Primary Nurse".

Graças ao constante avanço de técnicas e aperfeiçoamento profissional,
tratar um paciente em sua residência tornou-se a melhor opção para o cuidado de inúmeras doenças e, o mais importante, o tratamento domiciliar tem a mesma qualidade e eficiência que o recurso encontrado a nível hospitalar.

domingo, 19 de setembro de 2010

DOENÇAS CARDÍACAS - Fatores de Risco

O QUE É?
São condições que predispõem uma pessoa a maior risco de desenvolver doenças do coração e dos vasos.
Existem diversos fatores de risco para doenças cardiovasculares, os quais podem ser divididos em imutáveis e mutáveis.
FATORES IMUTÁVEIS
São fatores imutáveis aqueles que não podemos mudar e por isso não podemos tratá-los. São eles :
Hereditários:
Os filhos de pessoas com doenças cardiovasculares tem uma maior propensão para desenvolverem doenças desse grupo. Pessoas de pele negra são mais propensos a hipertensão arterial e neles ela costuma ter um curso mais severo.
Idade:
Quatro entre cincos pessoas acometidas de doenças cardiovasculares estão acima dos 65 anos. Entre as mulheres idosas, aquelas que tiverem um ataque cardíaco terão uma chance dupla de morrer em poucas semanas.
Sexo:
Os homens tem maiores chances de ter um ataque cardíaco e os seus ataques ocorrem numa faixa etária menor. Mesmo depois da menopausa, quando a taxa das mulheres aumenta, ela nunca é tão elevada como a dos homens.
FATORES MUTÁVEIS
São os fatores sobre os quais podemos influir, mudando, prevenindo ou tratando.
Fumo:
O risco de um ataque cardíaco num fumante é duas vezes maior do que num não fumante. O fumante de cigarros tem uma chance duas a quatro vezes maior de morrer subitamente do que um não fumante. Os fumantes passivos também tem o risco de um ataque cardíaco aumentado.
Colesterol elevado:
Os riscos de doença do coração aumentam na medida que os níveis de colesterol estão mais elevados no sangue. Junto a outros fatores de risco como pressão arterial elevada e fumo esse risco é ainda maior. Esse fator de risco é agravado pela idade, sexo e dieta.
Pressão arterial elevada:
Para manter a pressão elevada, o coração realiza um trabalho maior, com isso vai hipertrofiando o músculo cardíaco, que se dilata e fica mais fraco com o tempo, aumentando os riscos de um ataque. A elevação da pressão também aumenta o risco de um acidente vascular cerebral, de lesão nos rins e de insuficiência cardíaca. O risco de um ataque num hipertenso aumenta várias vezes, junto com o cigarro, o diabete, a obesidade e o colesterol elevado.
Vida sedentária:
A falta de atividade física é outro fator de risco para doença das coronárias. Exercícios físicos regulares, moderados a vigorosos tem um importante papel em evitar doenças cardiovasculares. Mesmo os exercícios moderados, desde que feitos com regularidade são benéficos, contudo os mais intensos são mais indicados. A atividade física também previne a obesidade, a hipertensão, o diabete e abaixa o colesterol.
Obesidade:
O excesso de peso tem uma maior probabilidade de provocar um acidente vascular cerebral ou doença cardíaca, mesmo na ausência de outros fatores de risco. A obesidade exige um maior esforço do coração além de estar relacionada com doença das coronárias, pressão arterial, colesterol elevado e diabete. Diminuir de 5 a 10 quilos no peso já reduz o risco de doença cardiovascular.
Diabete melito:
O diabete é um sério fator de risco para doença cardiovascular. Mesmo se o açúcar no sangue estiver sob controle, o diabete aumenta significativamente o risco de doença cardiovascular e cerebral. Dois terços das pessoas com diabete morrem das complicações cardíacas ou cerebrais provocadas. Na presença do diabete, os outros fatores de risco se tornam mais significativos e ameaçadores.
Anticoncepcionais orais:
Os atuais ACOs têm pequenas doses de hormônios e os riscos de doenças cardiovasculares são praticamente nulos para a maioria das mulheres. Fumantes, hipertensas ou diabéticas não devem usar anticoncepcionais orais por aumentar em muito o risco de doenças cardiovasculares.
Existem outros fatores que são citados como podendo influenciar negativamente os fatores já citados. Por exemplo, estar constantemente sob tensão emocional (estresse) pode fazer com que uma pessoa coma mais, fume mais e tenha a sua pressão elevada. Certos medicamentos podem ter efeitos semelhantes, por exemplo, a cortisona, os antiinflamatórios e os hormônios sexuais masculinos e seus derivados